O Brasil possui uma vasta malha ferroviária, onde muitos trechos ferroviários permanecem desativados. Com mais de 10 mil quilômetros de trilhos fora de operação, o Ministério dos Transportes busca reativar essas linhas por meio de novas concessões e autorizações.
O novo marco regulatório
No dia 15 de abril de 2025, ocorreu um importante evento em Brasília, promovido pela ANTT, sobre a exploração indireta de ferrovias federais. Durante este encontro, as diretrizes do novo marco regulatório foram apresentadas. Essa mudança oferece uma alternativa viável para revitalizar os trechos ferroviários não utilizados, destacando a colaboração entre o setor público e privado.
Chamamento público para concessões
O chamamento público representa a disponibilização de infraestrutura ferroviária existente para que operadores privados possam assumir a exploração. Esse modelo oferece mais liberdade comparado ao tradicional sistema de concessão. Hélio Roberto de Souza, diretor de outorgas da SNTF, destacou como essa nova abordagem permite a reativação de trechos ferroviários que não atraem interesse das concessionárias atuais.
Exemplos de trechos ferroviários
O Ministério dos Transportes apresentou dois trechos como exemplos de concessão. O primeiro, corredor Minas-Rio, conecta Arcos (MG) a Angra dos Reis (RJ) e destina-se ao transporte de cargas. O segundo, voltado para ageiros, liga Barra Mansa ao Porto de Angra dos Reis. Ambos estão desativados, mas possuem grande potencial para revigorar a economia local e nacional.
Participação pública e futuro
O evento também contou com a participação de diversos especialistas do setor ferroviário, discutindo a importância do novo regramento. Além disso, uma reunião participativa está agendada para o dia 29 de abril, permitindo que a sociedade contribua com sugestões sobre trechos ferroviários com potencial de reativação.
Considerações finais
A reativação dos trechos ferroviários desativados representa uma grande oportunidade para melhorar a logística no Brasil. A combinação de esforços entre o governo e o setor privado pode trazer benefícios significativos para a economia e para o transporte de cargas.
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