Uma pesquisa conduzida pela KTO em 2024, com apoio de estudos acadêmicos das áreas de
matemática e estatística, trouxe novos dados sobre o comportamento de jogadores de cassino
online e, em especial, sobre o uso de estratégias no black jack – um dos jogos mais clássicos
e populares dos cassinos.
O estudo mostrou que muitos apostadores ainda acreditam que é possível vencer com base
em estratégias específicas.
Segundo os dados, 51% dos jogadores brasileiros acreditam ser viável manipular os jogos a
seu favor por meio de métodos divulgados em redes sociais. Outros 33% não têm certeza e
apenas 16% afirmam que isso é impossível. YouTube, TikTok, Telegram e WhatsApp aparecem
como as principais fontes de informação para quem busca essas táticas, somando mais de
60% das plataformas consultadas.
No caso dos dados da KTO sobre black jack, o interesse por estratégias é particularmente alto.
Ao contrário de jogos como slots, onde os resultados são totalmente determinados por
algoritmos de aleatoriedade (RNG), o black jack oferece uma margem real de tomada de
decisão, mesmo que ainda dependente da sorte. Isso abre espaço para métodos como
Martingale, Paroli e Fibonacci – todos amplamente usados por jogadores que desejam aplicar
algum tipo de controle sobre suas apostas.
A estratégia Martingale é uma das mais conhecidas no black jack. Baseada em progressão
negativa, ela propõe dobrar a aposta após cada perda até obter uma vitória, que compensaria
todas as perdas anteriores. Já a estratégia Paroli – considerada mais conservadora – sugere
dobrar apenas após vitórias, limitando os riscos e aproveitando sequências positivas. O
sistema Fibonacci, por sua vez, utiliza uma sequência matemática para orientar o aumento das
apostas, equilibrando risco e retorno.
O estudo avaliou 1.000 sessões simuladas de black jack com aplicação dessas três
estratégias. Os resultados mostraram que, em rodadas curtas (25 tentativas), algumas
estratégias chegaram a gerar ganhos modestos, especialmente o Paroli e o Fibonacci. No
entanto, em simulações mais longas (50 e 100 rodadas), todas acabaram apresentando
perdas.
Para os especialistas, essas estratégias não devem ser vistas como caminhos para prêmio
garantido, mas sim como ferramentas de gestão de saldo e controle emocional. Quando
usadas com moderação e combinadas com limites pessoais de tempo e apostas, podem até
contribuir para uma experiência mais organizada e consciente.
Por isso, o estudo reforça que o black jack – assim como qualquer outro jogo de cassino –
deve ser encarado como uma forma de entretenimento. Jogos de cassino utilizam tecnologia
RNG certificada e oferecem aos jogadores recursos de autocontrole, como limites de depósito,
pausas programadas e opções de autoexclusão.
A mensagem final do levantamento é clara: mesmo no black jack, onde há espaço para
estratégias e decisões racionais, o fator sorte continua sendo determinante. Jogar com
responsabilidade, entender as regras, conhecer as probabilidades e escolher cassinos
licenciados são atitudes que fazem toda a diferença para uma experiência segura e divertida.