Semana começa com possibilidade de greve no Metrô de São Paulo

Os ageiros do Metrô de São Paulo enfrentam a possibilidade de uma nova greve ainda esta semana. Na quarta-feira, 03 de abril, os metroviários se reunirão em assembleia para deliberar sobre a paralisação. Desde a semana ada, a categoria está em “estado de greve“.

O Sindicato dos Metroviários argumenta que o setor está sendo deliberadamente prejudicado, com o sucateamento dos serviços resultando em mais falhas e problemas operacionais. Eles apontam uma disparidade no tratamento entre funcionários de diferentes escalões, como seguranças, operadores e equipe de manutenção, em comparação com a diretoria.

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  • De acordo com o sindicato, os trabalhadores da operação recebem uma Participação nos Resultados (PR) de R$ 2.797,07, enquanto os executivos da empresa (diretores, gerentes, chefes de departamento, coordenadores, entre outros cargos) recebem entre R$ 6 mil e R$ 12 mil, até quatro vezes mais.

    Outro ponto de discordância é o déficit de funcionários, com a empresa perdendo profissionais nos últimos nove anos sem reposição adequada. Isso tem sobrecarregado os funcionários remanescentes com mais responsabilidades e tarefas, levando os metroviários a demandarem a abertura de um novo concurso público para reforçar o quadro de colaboradores.

    O sindicato informou em comunicado que tem uma reunião agendada com o secretário da Casa Civil em 2 de abril. Posteriormente, em 3 de abril, será realizada uma nova assembleia para discutir os resultados do encontro com o governo.

    Em caso de greve, as linhas 1-Azul (Jabaquara – Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente – Vila Madalena), Linha 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera – Palmeiras/Barra Funda) e 15-Prata (Vila Prudente – Jardim Colonial) serão afetadas, causando possíveis transtornos aos usuários do Metrô de São Paulo.

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