Valor dos subsídios pagos aos ônibus aumentou 50% em 2022 em São Paulo

O valor do subsídio pago pela Prefeitura para as empresas de ônibus em São Paulo aumentou 50% no ano ado. Os dados foram divulgados por meio do relatório de istração da cidade de São Paulo.

O documento mostra um aumento expressivo do número de ageiros usando os coletivos da cidade, mas também um grande crescimento do dinheiro público que a Prefeitura de São Paulo gasta para manter o sistema funcionando.

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  • O documento diz que:

    • Em 2022, o total de ageiros transportados nos ônibus da cidade foi de 2,05 bilhões, uma alta de 22,75% em comparação ao ano anterior (1,67 bilhão);
    • A média é de 6,8 milhões de ageiros por dia útil; em 2021, a média foi de 5,6 milhões.

    Com isso, a receita das tarifas para a SPTrans aumentou.

    O valor arrecadado ou de R$ 4,28 bilhões em 2021 para R$ 5,05 bilhões em 2022, alta de cerca de 19%.

    • Em compensação, o custo total do sistema também subiu: de R$ 7,8 bilhões em 2021 para R$ 10,3 bilhões no ano ado, um crescimento de 32% nas despesas;
    • O número implicou diretamente no valor total do dinheiro que a prefeitura aplica no sistema anualmente. Em 2021, os subsídios na capital somaram R$ 3,4 bilhões; no ano ado, aram para R$ 5,1 bilhões, aumento de 50%.

    Ou seja, apesar do aumento dos ageiros, o sistema de ônibus está mais caro para os cofres públicos.

    A SPTrans disse em nota que os R$ 5,1 bilhões aplicados no sistema em 2022 foram necessários para manter a tarifa no atual preço (R$ 4,40), e que o subsídio garante a gratuidade para mais de 1,2 milhão de pessoas na cidade, entre estudantes, idosos e pessoas com deficiência.

    Segundo a nota, o crescimento de 50% dos subsídios no período se deu, principalmente, por causa do aumento de 74% no preço do diesel em 2022.