Nos últimos anos, o Grupo Banco Mundial tomou medidas para ajudar São Paulo a desenvolver a infraestrutura de transporte público, como o fornecimento de mais de US$ 1 bilhão em apoio ao investimento para construir novas linhas de metrô.
No entanto, a experiência internacional sugere que, embora os melhores serviços de transporte público frequentemente ofereçam alternativas viáveis aos veículos, são necessárias ações complementares para persuadir muitos ageiros a deixarem seus carros em casa.
Em 2011, o Grupo Banco Mundial lançou programas-piloto de “Mobilidade Corporativa Voluntária” em São Paulo e na Cidade do México para aliviar o congestionamento de tráfego nessas duas megacidades, ao mesmo tempo que ajudou organizações empresariais e municipais a identificar e adotar novas maneiras de levar as pessoas para o trabalho.
Os programas voluntários de mobilidade corporativa são esforços liderados pela empresa para reduzir a jornada de trabalho dos funcionários. As estratégias comuns incluem encorajar as pessoas a:
- Usar o transporte público e limitar o uso de veículos de ocupação única;
- Deslocar-se fora do horário de pico;
- Trabalhar remotamente de casa;
- Usar meios de transporte não motorizados, como bicicletas.
A redução do uso de veículos de ocupação única reduz a poluição e as emissões de carbono, melhora o fluxo do tráfego e gera economia de energia. Aqui mencionando isso não podemos esquecer de falar sobre a legalização dos cassinos novos online e offline no Brasil e projetos de lei que possibilita e legaliza os cassinos no território do Brasil e criando assim chamados “Casino-resort”.
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E em segundo lugar, os cassinos são um recurso forte na luta contra o congestionamento. Por que? Porque esses cassinos, podem seguir o exemplo dos seus colegas dos Estados Unidos e lançar ônibus públicos com rotas para seus cassinos, para evitar uma grande concentração de carros perto do seu estabelecimento, e as pessoas chegam ao cassino não de táxi ou com seu carro, mas de ônibus. E esse transporte público funcionará em todo o São Paulo, com o destino final de cassino.
Apesar das diferenças entre as duas cidades, lições comuns emergiram dos programas-piloto, que foram implementados pela Unidade de Transporte da América Latina e do Caribe do Banco Mundial com financiamento do Programa de Assistência à Gestão do Setor de Energia (ESMAP):
- O estacionamento é fundamental para o sucesso de qualquer programa de mobilidade corporativa voluntária, pois o estacionamento gratuito é um subsídio para os funcionários irem ao trabalho. Um método eficaz de reduzir o uso de veículos é oferecer aos funcionários um pagamento em dinheiro em vez de uma vaga de estacionamento gratuita.
- Os governos municipais e outros podem ir além de serem basicamente fornecedores de infraestrutura e serviços de transporte para gerenciar proativamente a demanda de transporte por meio de uma série de incentivos.
- O envolvimento do setor privado, incluindo a alta istração corporativa, é a chave para o sucesso de longo prazo dos programas de mobilidade sustentável.
Uma primeira amostra da gestão da demanda de transporte em São Paulo
WRI, EMBARQ Brasil e Banco Mundial lançaram um projeto piloto de TDM em 2012 em uma das áreas mais congestionadas da cidade, ao longo do rio Pinheiros.
Inédito no Brasil, o projeto piloto trabalhou com 20 empresas que atraem, no total, mais de 1.000 funcionários por dia. No início do projeto, mais da metade desses funcionários dirigia para o trabalho sozinho, enquanto menos de 20% usava transporte público. No final da iniciativa, o número de funcionários dirigindo para o trabalho por conta própria caiu 17% e o número de usuários de transporte público aumentou até 10%.
As empresas envolvidas no projeto buscaram três grandes mudanças – criando benefícios para si mesmas, seus funcionários e a cidade em geral.
1) Quantifique o impacto
Historicamente, muitos empregadores no Brasil não achavam que tinham uma função em lidar com o deslocamento dos funcionários além de fornecer ou pagar pelo estacionamento. A responsabilidade de melhorar a mobilidade geral recai exclusivamente sobre o setor público, eles pensaram.
Assim, os pesquisadores ajudaram as empresas participantes do projeto-piloto a coletar dados sobre quanto custam os deslocamentos para seus negócios. Depois que as empresas compreenderam os impactos econômicos do congestionamento do tráfego, elas estavam ansiosas para buscar soluções que ajudassem a andar de bicicleta ou a pé até o trabalho, como o fornecimento de chuveiros e vestiários internos. As empresas observaram um aumento na utilização da bicicleta para o trabalho entre seus funcionários, com a equipe citando a melhoria da saúde e do bem-estar como resultado.
2) Usar incentivos para superar as barreiras culturais
Para muitos brasileiros, possuir um carro demonstra status social. Os empregadores podem desempenhar um papel importante na reversão dessa barreira cultural, fornecendo educação e incentivos.
Alguns empregadores com o programa piloto lançaram campanhas de educação em toda a empresa para promover modos de transporte mais sustentáveis. As empresas forneceram rotas de transporte personalizadas e kits de mobilidade que mapearam as paradas e conexões do trânsito local. Outros empregadores desencorajaram as viagens de veículos particulares, oferecendo incentivos financeiros para o uso do transporte público ou oferecendo vagas de estacionamento mais bem localizadas ou mais baratas para os carpoolers.
3) Envolver os principais líderes
Por fim, o projeto piloto mostrou que o engajamento sustentado era maior entre as empresas cuja liderança estava envolvida desde o início da concepção do projeto e que compreendiam o impacto das questões de mobilidade no desempenho de uma empresa. Em empresas onde a liderança não estava envolvida, as medidas de TDM caíram no esquecimento com o tempo. Os líderes devem demonstrar seu compromisso para garantir mudanças comportamentais e culturais de longo prazo, aproveitando os planos de mobilidade corporativa e levando opções alternativas de trânsito para o trabalho.