MTST realiza protesto na Praça da Sé e cobra construção de moradias

Centenas de manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) se reuniram na Praça da Sé, no Centro de São Paulo, por volta das 14h desta quarta-feira (16) para reinvindicar compromissos assumidos pela Prefeitura para a solução de problemas em pelo menos cinco ocupações da capital paulista. O movimento diz que 2 mil pessoas participam da manifestação. A Polícia Militar não divulgou até as 16h15 uma estimativa de participantes.

“A questão com a Prefeitura são os compromissos que o prefeito Fernando Haddad havia firmado com o movimento no começo do ano, reiterados no meio do ano em reuniões diretamente com ele”, disse Guilherme Boulos, da coordenação do MTST. “Eles [compromissos] travaram na Secretaria Municipal de Habitação”.

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  • O grupo, que representa quase 10 mil famílias em cinco ocupações – Dandara, Chico Mendes, Estaiadinha, Vila Nova Palestina e Dona Deda -, chegou à sede da secretaria por volta das 16h10. Integrantes do movimento foram recebidos na secretaria.

    Eles pedem, principalmente, o lançamento do novo edital da Cohab para ree de terrenos públicos para o Minha Casa Minha Vida Entidades. Segundo Boulos, outras causas específicas também estão em pauta, mas essa é a principal.

    Gilson dos Reis, de 38 anos, é da ocupação Estaiadinha, no bairro Armênia, e ou pela reintegração de posse há três anos. “Eles [prefeitura] pagaram uma verba de R$ 900 para auxílio de aluguel e prometeram moradia até 2016”, contou.

    Outros manifestações ocorreram nesta quarta-feira: do MTST, em Carapicuiba, e um ato da Frente de Luta por Moradia, na capital paulista. Em nota, a Secretaria Municipal da Educação diz que a Prefeitura se reuniu com representantes do MTST e que “todos os pleitos apresentados serão analisados pelas áreas técnicas”. “A Prefeitura mantém canal de diálogo aberto e constante com todos os movimentos de moradia. Desde 2013, são mais de 100 mil unidades habitacionais com terrenos garantidos para a construção”, acrescenta.

    Fonte: G1

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